Avaliação do Tópico:
  • 1 voto(s) - 3 Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
Necessidades Educativas Especiais - NEE
#1
Tópico referente a Necessidades Educativas Especiais.
Responder
#2
Olá novamente!

(Estou a sentir-em um bocadinho stalker com este tópico!) Obrigada antes de mais pela criação do tópico! Sei que é muito especifico, mas é na verdade uma das especialidades avançadas e quem trabalha nesta área sabe que está a ser angustiante para muitos pais (e crianças).
E primeiro lugar, queria questionar-vos como têm constatado as vossas famílias e crianças nesta fase de isolamento (e consequentemente afastamento da escola que pode e normalmente é tão estruturante?
Que estratégias têm utilizado para chegar às famílias pelas quais têm ligação à escola, pois acredito que seja um "acesso" diferente quando o acompanhamento é particular.
Também, seria pertinente separar o tipo de necessidades educativas especiais? Pois é óbvio que cada caso é individualizado e por isso mesmo particularizado, mas existem também padrões pelos quais nos orientamos.

E por fim, que tipo de apoio diferenciado aos cuidadores que mais do que nunca estão no centro do tsunami?

Julgo que já lancei para muita discussão!

Obrigada
Responder
#3
Olá Vanessa.
Posso partilhar o que já tentei mas, por favor, partilhe também as suas ideias. Quero mesmo aprender mais pois tenho sentido várias dificuldades.

Inicialmente, contactei todos os pais, via telefone. Essencialmente para manifestar a minha disponibilidade. Uma grande parte agradeceu mas disse não querer/precisar de manter o acompanhamento. Outros quiseram e aí tive de perceber que meios tinham à disposição, para redefinir a minha atuação. Dependendo da reação e atitude dos pais, assim como das necessidades, posso dedicar mais tempo a fornecer-lhes dicas e estratégias, ou não, centrando-me exclusivamente nas crianças.
Uma colega, não Psicóloga, mas Terapeuta da Fala, foi contactada por diversos pais, que pediram que lhes fosse enviando atividades e são eles quem as tentam implementar.
Responder
#4
Olá,

Na minha escola, as crianças que estão ao abrigo do DL 54/2018 estão a ser especialmente apoiadas via telefone/videochamada. Além das tarefas/horário semanal da turma que devem cumprir, estão também a ser apoiadas pelo professor de Ensino Especial. O Gabinete de Psicologia irá também intervir, a partir do 3º período, sendo que já foi estabelecida a comunicação com as famílias a fim de disponibilizar apoio.

Realizámos também as reuniões de revisão e discussão de RTP's via plataforma Zoom, tal como já tínhamos previsto no nosso calendário escolar pré-pandemia.

Cumprimentos,
Inês
Responder
#5
Olá! Trabalho num Centro de Recursos para a Inclusão no concelho de Sintra, e os técnicos têm estado a dar apoio à distância. Da minha parte, contactei todos os pais/EE por telefone, e tenho mantido contacto frequente com quase todos os pais e alunos, seja por telefone, por videochamada (resulta bastante bem, quando é possível realizar), por e-mail (envio de materiais e informações), por mensagens no whatsapp. Quase todos os alunos e famílias com quem trabalho estão em situações críticas e muito frágeis, seja do ponto de vista socio-económico, socio-cultural, de saúde física, de saúde mental, e tem sido necessário articular com outras estruturas de resposta na comunidade e outras valências dentro da mesma instituição onde trabalho (nomeadamente com a articulação com a cantina social ou o serviço de apoio domiciliário).

Existem, também, algumas situações de risco para estas crianças, porque os pais/cuidadores que estão em isolamento com crianças e jovens que têm necessidade quase permanente de cuidados estão em estado de exaustão e grande ansiedade. Apesar de, aparentemente, as crianças serem menos afectadas pela COVID-19, as crianças e jovens com deficiência enquadram-se num grupo de alto risco, pelas condições de saúde que têm associadas, o que, por um lado, intensifica as suas necessidades de assistência, e por outro lado intensifica também o stress dos pais e cuidadores pelo medo do contágio e infeção. Estamos, por isso, a tentar desenvolver um documento/instrumento que nos permita identificar melhor estas situações, agir atempadamente, e dar uma resposta e apoio aos cuidadores, para que possam eles dar apoio a estas crianças e jovens, porém, parece-me que já é imperativo um "olhar" da OPP sobre este tema.
Responder
#6
Bom dia colegas,
um obrigada a todas pelas importantes partilhas.

Continuação de bom trabalho.
Responder
#7
Obrigada pela partilha!

Também eu sou psicóloga num CRI, apoiando os alunos que estão a preparar a sua transição para a vida pós-escolar, o que coloca um pouco em stand by a atuação direta.

No entanto, considero que um documento orientador de intervenção à distância poderá ajudar a nossa prática.
Temos agora a certeza que o ano letivo decorrerá sem aulas presenciais. O desafio já estava lançado e agora parece-me ainda mais pertinente a atuação de forma refletida e articulada!
Responder
#8
(04-09-2020, 04:33 PM)Vanessa Neves Escreveu: Obrigada pela partilha!

Também eu sou psicóloga num CRI, apoiando os alunos que estão a preparar a sua transição para a vida pós-escolar, o que coloca um pouco em stand by a atuação direta.

No entanto, considero que um documento orientador de intervenção à distância poderá ajudar a nossa prática.
Temos agora a certeza que o ano letivo decorrerá sem aulas presenciais. O desafio já estava lançado e agora parece-me ainda mais pertinente a atuação de forma refletida e articulada!
Olá Vanessa,
a comissão de ética da OPP tem orientação nesse sentido. Pode consultar no site OPP.

Até breve.
Responder
#9
Algum colega trabalha através da comparticipação da segurança social? têm ideia de como se irá processar?
Responder
#10
Olá.

Trabalho num CRI no distrito do Porto. Tenho estado a trabalhar em pro-bono, porque estou a recibos verdes e não contabilizam paragens escolares. Contudo, não fazia qualquer sentido abandonar o acompanhamento às famílias nesta fase. Logo no fim da primeira semana após o encerramento das escolas, tinha pais a contactarem-me a pedir ajuda e orientação.

Fiz chamadas telefónicas para todos e envio um email semanal para todos com orientações e recursos digitas.

Estou aguardar que me enviem horário para iniciar as sessões na próxima semana. Serão por video-chamada. A 1a sessão farei com os pais, se possível para testar tecnologias e avaliar dinâmicas familiares.
Responder


Saltar Fórum:


Utilizadores a ver este tópico: 1 Visitante(s)