04-09-2020, 09:35 AM
(Mensagem modificada pela última vez: 04-09-2020, 09:49 AM por Patrícia Condesso Marques.)
Olá! Trabalho num Centro de Recursos para a Inclusão no concelho de Sintra, e os técnicos têm estado a dar apoio à distância. Da minha parte, contactei todos os pais/EE por telefone, e tenho mantido contacto frequente com quase todos os pais e alunos, seja por telefone, por videochamada (resulta bastante bem, quando é possível realizar), por e-mail (envio de materiais e informações), por mensagens no whatsapp. Quase todos os alunos e famílias com quem trabalho estão em situações críticas e muito frágeis, seja do ponto de vista socio-económico, socio-cultural, de saúde física, de saúde mental, e tem sido necessário articular com outras estruturas de resposta na comunidade e outras valências dentro da mesma instituição onde trabalho (nomeadamente com a articulação com a cantina social ou o serviço de apoio domiciliário).
Existem, também, algumas situações de risco para estas crianças, porque os pais/cuidadores que estão em isolamento com crianças e jovens que têm necessidade quase permanente de cuidados estão em estado de exaustão e grande ansiedade. Apesar de, aparentemente, as crianças serem menos afectadas pela COVID-19, as crianças e jovens com deficiência enquadram-se num grupo de alto risco, pelas condições de saúde que têm associadas, o que, por um lado, intensifica as suas necessidades de assistência, e por outro lado intensifica também o stress dos pais e cuidadores pelo medo do contágio e infeção. Estamos, por isso, a tentar desenvolver um documento/instrumento que nos permita identificar melhor estas situações, agir atempadamente, e dar uma resposta e apoio aos cuidadores, para que possam eles dar apoio a estas crianças e jovens, porém, parece-me que já é imperativo um "olhar" da OPP sobre este tema.
Existem, também, algumas situações de risco para estas crianças, porque os pais/cuidadores que estão em isolamento com crianças e jovens que têm necessidade quase permanente de cuidados estão em estado de exaustão e grande ansiedade. Apesar de, aparentemente, as crianças serem menos afectadas pela COVID-19, as crianças e jovens com deficiência enquadram-se num grupo de alto risco, pelas condições de saúde que têm associadas, o que, por um lado, intensifica as suas necessidades de assistência, e por outro lado intensifica também o stress dos pais e cuidadores pelo medo do contágio e infeção. Estamos, por isso, a tentar desenvolver um documento/instrumento que nos permita identificar melhor estas situações, agir atempadamente, e dar uma resposta e apoio aos cuidadores, para que possam eles dar apoio a estas crianças e jovens, porém, parece-me que já é imperativo um "olhar" da OPP sobre este tema.