04-01-2020, 11:40 AM
Bom dia a todos!
Obrigada pela criação deste grupo! É fundamental sentirmos que temos um espaço de partilha e reflexão, onde as dúvidas, as angústias e as motivações, muitas vezes serão semelhantes e por isso ajudarão a enfrentarmos este desafio!
No meu caso, tenho um consultório, onde sinto que a relação face a face é fundamental na criação do vínculo, no estabelecimento da confiança, na interpretação da comunicação. Não tenho dúvidas que esta aproximação física, onde se olha, trocam-se pensamentos, ideias e criam-se novos significados é essencial para o sucesso terapêutico. Mas também sei que os tempos exigem que as nossas capacidades se transformem e que tenhamos a coragem de nos reinventarmos. Não é um caminho fácil, não é de todo o que eu queria para mim. Alegra-me a ideia de estar com as "minhas" pessoas num contacto único e privilegiado. Em casa, tenho uma série de variáveis que tornam este processo de aproximação (à distância) dificílimo. Tenho dois filhos pequenos, que exigem tempo e dedicação, que não têm capacidade de se regular sozinhos, que precisam de mim como um espelho seguro e disponível. Contudo, esta nossa realidade frustra-nos (a todos), cria ansiedade e altos níveis de intolerância.
Neste sentido, acredito que temos de gerir com muita perícia o nosso tempo e a nossa entrega (aos nossos de casa e às pessoas com quem trabalhamos), não esquecendo nunca que não nos podemos perder, do que somos e do que queremos ser.
Um beijinho a todos e até já!
Obrigada pela criação deste grupo! É fundamental sentirmos que temos um espaço de partilha e reflexão, onde as dúvidas, as angústias e as motivações, muitas vezes serão semelhantes e por isso ajudarão a enfrentarmos este desafio!
No meu caso, tenho um consultório, onde sinto que a relação face a face é fundamental na criação do vínculo, no estabelecimento da confiança, na interpretação da comunicação. Não tenho dúvidas que esta aproximação física, onde se olha, trocam-se pensamentos, ideias e criam-se novos significados é essencial para o sucesso terapêutico. Mas também sei que os tempos exigem que as nossas capacidades se transformem e que tenhamos a coragem de nos reinventarmos. Não é um caminho fácil, não é de todo o que eu queria para mim. Alegra-me a ideia de estar com as "minhas" pessoas num contacto único e privilegiado. Em casa, tenho uma série de variáveis que tornam este processo de aproximação (à distância) dificílimo. Tenho dois filhos pequenos, que exigem tempo e dedicação, que não têm capacidade de se regular sozinhos, que precisam de mim como um espelho seguro e disponível. Contudo, esta nossa realidade frustra-nos (a todos), cria ansiedade e altos níveis de intolerância.
Neste sentido, acredito que temos de gerir com muita perícia o nosso tempo e a nossa entrega (aos nossos de casa e às pessoas com quem trabalhamos), não esquecendo nunca que não nos podemos perder, do que somos e do que queremos ser.
Um beijinho a todos e até já!